A Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Aracaju (PMP/GMA) participou do Curso de Capacitação para Implantação e Ampliação das Patrulhas Maria da Penha, realizado pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Supervisora da PMP, Vileanne Brito foi uma das palestrantes da capacitação, realizada entre os dias 3 e 5 deste mês.
A ação, que visa o estímulo e a implementação de Patrulhas Maria da Penha nos municípios sergipanos, contou com a participação de representantes das Guardas Municipais de Amparo de São Francisco, Carmópolis, General Maynard, Itabaiana, Itabaianinha, Japaratuba, Lagarto, Laranjeiras, Maruim, Porto da Folha, Propriá e Santa Rosa de Lima.
Juíza coordenadora da Mulher do TJSE, Rosa Geane destaca o papel que vem sendo desempenhado pelo município de Aracaju no combate ao feminicídio através do trabalho diário da Patrulha Maria da Penha.
“O exemplo da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Aracaju é de fundamental importância para a criação das patrulhas no interior do estado. A experiência, a apresentação dos casos, o trabalho que é desenvolvido entusiasmou os participantes do curso e pretendemos ampliar essa experiência para diversos municípios do interior. Ficamos muito felizes pelos resultados alcançados por Aracaju e agradecemos imensamente a disponibilidade, colaboração e generosidade de trazer as suas experiências para estimular as outras Guardas”, destaca a magistrada.
Durante o curso, coube à coordenadora da Patrulha Maria da Penha de Aracaju apresentar aos participantes a forma como o projeto é operacionalizado pela corporação, na capital sergipana, além dos dados estatísticos, com destaque para o total de 124 mulheres que já foram ou que estão sendo acompanhadas pelo programa atualmente.
Para Viliane Brito, a Guarda Municipal de Aracaju, por intermédio do grupamento Maria da Penha, “sente-se honrada” em poder colaborar com o processo de criação de novos grupamentos dessa natureza em outros municípios do estado de Sergipe.
É uma honra poder compartilhar as nossas vivências, nossas experiências e ajudá-las a construir esse projeto em suas respectivas corporações. Aproveitamos para agendar visitas técnicas a algumas instituições e também para receber integrantes dessas instituições para acompanharem nosso dia a dia, nosso trabalho, a fim de que possam vivenciar toda a experiência que é cuidar de mulheres vítimas de violência doméstica. Por fim, nosso desejo é poder contribuir para a erradicação desse tipo de crime em todos os quatro cantos do estado de Sergipe”, ressalta a coordenadora.
AAN