De modo a favorecer o processo de aprendizado dos alunos das escolas municipais, a Prefeitura de Aracaju tem investido, a partir do Planejamento Estratégico da gestão municipal, em obras de construção, reforma e ampliação de unidades escolares.
Somente este ano, o Município já inaugurou a reforma e construção de três Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs): a Dom José Vicente Távora, no bairro Santo Antônio; a Carvalho Neto, no Novo Paraíso; e a Anísio Teixeira, no bairro Atalaia. Nessas obras foram investidos mais de R$9,8 milhões, recursos revertidos em benefício direto a cerca de 2.600 alunos, como Eduardo Santos Moreira e Eduarda Marcelino, de 15 anos, ambos alunos da Emef Anísio Teixeira. “Crescemos vendo a transformação da escola. Antes não tinha uma estrutura tão bacana. Hoje, temos uma quadra maior e coberta, mais iluminação, as salas mais arejadas e até as carteiras são mais confortáveis. Voltamos para a escola e ficamos mais empolgados para estudar numa escola muito melhor. O período de aulas remotas foi um pouco complicado e a distância da escola foi algo que tivemos que nos adaptar, mas, hoje, podemos tentar recuperar em uma escola mais bem estruturada”, conta Eduardo.
Para Eduarda, o pensamento de empolgação é comum. “Dá mais gosto de vir pra escola com as coisas mais arrumadas, as salas mais bonitas, com mais espaço. Chegar num local todo ajeitadinho foi uma forma muito legal de voltar às aulas presenciais, ainda mais por estarmos numa pandemia e esse ser um momento difícil para todos. Foi bom reencontrar os colegas numa escola melhor. Isso estimula a gente a nos dedicar mais aos estudos”, acrescenta Eduarda. Os alunos da Emef Carvalho Neto, assim como os da Anísio Teixeira, ao retornarem às aulas presenciais, também se depararam com uma nova escola, num prédio cuja capacidade de oferta de ensino foi duplicada.
Tendo vivenciado os primeiros anos escolares no povoado Siririzinho, no município de Rosário do Catete, a aluna Kimbilly Rauane, de 14 anos, conheceu uma rotina diferente ao iniciar os estudos na Carvalho Neto.
“Minha mãe estudou nessa escola, então, eu só conhecia pelo que ela falava. Quando cheguei e vi tudo novo, achei bem legal. É tudo muito diferente da escola onde eu estudava, antes. Aqui, cada lugar é mais arrumado e dá gosto de vim estudar. Assim que acabou a reforma, fui matriculada e gostei muito da mudança. Está perfeita”, considera Kimbilly que, inclusive, é líder da turma.
O aluno David Erick, de 11 anos, também passou por mudanças. Ele estudava na Emef Marechal Henrique Teixeira Lott e, neste ano, foi matriculado na Carvalho Neto.
“É tudo novo, diferente, apesar de a Teixeira Lott também ter passado por reforma. Na Carvalho Neto, gostei muito das salas, dos espaços e a gente se anima para nos dedicarmos mais aos estudos, principalmente depois de tanto tempo sem aula presencial”, frisa David. Erguida em 1986, a Emef Dom José Vicente Távora foi totalmente reconstruída e ampliou sua capacidade de receber alunos. O projeto inicial era apenas para um reforma, mas a Prefeitura o reformulou e investiu na construção de uma nova escola para melhor atender aos estudantes da região.
Enquanto a escola estava sendo reconstruída, as atividades escolares estavam sendo realizadas num prédio no Centro, onde o aluno Guilherme Reis, de 10 anos, estudava.
“Antes, eu precisava ir de ônibus para a escola. Agora, posso ir a pé porque é bem pertinho da minha casa. Fiquei muito feliz por ver a escola nova e gosto de tudo o que tem nela”, revela Guilherme.
O gosto em ir pra escola nova também contagiou Maísa Vitória Santana, de 11 anos. “Eu gostava da escola no Centro, mas era menor do que essa. Agora, a gente tem mais espaço e eu gosto muito da sala de dança e das outras salas. É tudo mais bonito e tem mais vontade de estudar, aqui”, destaca Maísa.
AAN