Líder em vacinação contra a Covid-19 na América Latina, o Chile avalia tomar a medida diante da dificuldade de reduzir os números de contágios, mortes e internações.
Quem fez o anúncio foi a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, na última sexta-feira (18).
Ela afirmou que o Ministério da Saúde analisa a possibilidade de oferecer uma terceira dose da Coronavac para quem tomou as duas doses.
E quem tomou uma dose da AstraZeneca e tem menos de 60 anos poderá receber segunda e terceira dose do imunizante da Pfizer ou outro com base em RNA mensageiro (como o da Moderna).
Até o momento, o Chile aplicou a primeira dose em 63,4% da população (mais de 12 milhões de pessoas), e a segunda dose em 50% da população (9,4 milhões).
Ainda assim, a ocupação de leitos de UTI segue acima de 90% em regiões que estão em alerta máximo, como a de Santiago, com mais de 8 milhões de habitantes.
A campanha de vacinação no Chile começou em fevereiro. Até agora, 77% dos que foram vacinados receberam a Coronavac.
Os demais imunizantes que vêm sendo usados são os da Pfizer e da AstraZeneca.
Recentemente, o país começou a receber também as vacinas de Janssen e Cansino.
Em negociação, está a compra de vacinas do laboratório Moderna