No dia 13 de Abril de 1980, um domingo, às 23:45, uma grande explosão deixou a população de Aracaju atônita. Ocorreu na Avenida Cotinguiba, atual Edézio Vieira de Melo, Bairro Suíssa, num depósito clandestino de fogos de artifício e dinamite que ficaca, no porão da residência de um sub-tenente do Corpo de Bombeiros. Além de revender fogos de artifícios, o sub-tenente negociava as dinamites.
Segundo os jornais, a explosão causou danos num raio de aproximadamente 10km, destruindo 96 casas, somente nas proximidades. Telhados, portas, vidraças, janelas arrancadas violentamente e móveis causaram ferimentos a 200 pessoas, causando 12 mortes, dentre elas um filho e a nora do responsável pelos fogos, e 150 famílias ficaram desabrigadas.
No Colégio Municipal Freitas Brandão, que fica próximo ao local da tragédia, o telhado de amianto foi inteiramente destruído. No Hospital Cirurgia e na Clínica Santa Helena vidraças foram destruídas, bem como algumas residências nos Bairros São José, Siqueira Campos e até do Santo Antonio.
A residência do sub-tenente, que tinha 02 andares ficou totalmente destruída, inclusive os 02 veículos que se encontravam na garagem: uma Kombi e um opala. Ele e a esposa que se estavam no local, com o impacto, foram lançados para o meio da avenida bastante feridos.
Na noite da explosão, homens do Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, com a ajuda de populares, tentavam resgatar os feridos debaixo dos escombros, conduzindo-os às ambulâncias. Parte dos desabrigados ficaram alojados na Escola Freitas Brandão e depois remanejados para casas no Conj. Assis Chateaubriand (Bugio). O Governo do Estado e a Prefeitura ajudaram na reconstrução das casas.
Aracajuantigga