Durante entrevista na Xodó FM, o candidato a prefeito de Aracaju, Rodrigo Valadares, destacou os seus projetos para melhorar a saúde pública na capital sergipana. “Nosso Plano de Governo em relação a saúde é um plano que foi pensado com muito cuidado”, declarou.
Segundo o candidato bolsonarista, o maior problema da saúde, tanto na gestão de Edvaldo Nogueira quanto nos últimos 30 anos, é a politização da saúde.
“Infelizmente, a Secretaria da Saúde, historicamente, é entregue como um prêmio para um aliado político. Essa mesma saúde, ao invés de servir aos interesses da população, servem a interesses particulares”, disse.
Em seu governo, Rodrigo afirma que isso acabará. “Em nosso governo tudo isso vai mudar, a primeira meta é despolitizar a saúde, não tendo mais um super secretário responsável por tomar todas as decisões. A saúde será feita através de um comitê gestor, com especialistas, médicos, enfermeiros, profissionais da saúde, conselho de saúde e, principalmente, a população em geral”.
Para ele, a participação dos moradores é fundamental no reconhecimento das necessidades, a fim de ter um excelente cuidado.
“A população vai opinar nas tomadas de decisões em relação a saúde, seja na secretaria, no órgão máximo ou na unidade básica de saúde, na UPA, no posto de saúde. Serão a pessoas da comunidade que vão, através do orçamento participativo, alocar os recursos e escolher como melhor gerir sua saúde. Além disso, priorizaremos pessoas do bairro para trabalhar nos postos de saúde, vamos acabar com essa questão de cabide de emprego e loteamento político”.
Insatisfeito com a forma que a saúde é gerida, o petebista fez questão de reafirmar que investirá em tecnologia e transparência para a saúde, para que todos saibam onde estão sendo gastos os recursos públicos e não falte o básico à população.
“É inexplicável que a gente veja faltar medicamentos básicos na rede básica, nossa saúde não trata uma dor de cabeça, uma dor de barriga, um febre, uma gripe. Se você for agora no HUSE e ver a área mais lotada, verá que é a zona azul, que é a baixa complexidade. Mas, infelizmente, o atual prefeito se esconde, foge das suas responsabilidades e nem a baixa complexidade consegue resolver”.
Referindo-se a atualidade da saúde, o candidato não poderia esquecer de falar da pandemia do novo coronavírus que afetou todo o mundo. Em Aracaju, assim como as demais localidades, a realidade foi dura, todavia, algumas localidades sentiram um ‘peso maior’, devido a má gestão pública e a ineficiência em cuidar das pessoas, como é o caso da capital sergipana.
“Quando foi hora de mostrar liderança em um pandemia, quando foi hora de salvar vidas, de mostrar que realmente existe uma prefeitura preocupada com as vidas, o prefeito faz um hospital de campanha cinematográfico, em um estádio, que atendeu menos de 400 pessoas e não tinha sequer uma UTI. E mais grave ainda, o mesmo dinheiro que gastou no hospital, gastou com propaganda, publicidade para divulgar o hospital. E mais grave ainda, virou caso de polícia, a Polícia Federa está em Aracaju, investigando o roubo do Covid”, lamentou.
“É muito triste, a gente viu as pessoas perderam seus entes queridos, perderem seus negócios, perderem seu emprego e metade do dinheiro da Covid, segundo os últimos estudos, foi roubado”, complementou.
Reafirmando o comprometimento com a saúde de Aracaju, Rodrigo participou, no final do mês passado, do Ciclo de Debates do SINDIMED ( Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe), onde pode explanar o seu projeto.
O Sindicato, que é presidido por José Helton, tem como vice Argemiro Filho e secretário Geral João Augusto, possui uma extrema importância, pois segue um ciclo de debates com diversos candidatos, para facilitar que a população avalie as melhores propostas para a área da saúde.
Na oportunidade, o candidato bolsonarista ressaltou que vai recuperar os Postos de Saúde com contratação de médicos através do Programa Médicos do Brasil, implantação da Telemedicina com o intuito de desafogar a rede de Urgência, viabilizar parceria com a União e Estado, bonificar os profissionais , manter o diálogo sempre com os profissionais, entre outras.