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Coronelismo em Sergipe: Uma Prática Política e Econômica que Resistiu ao Tempo

16/08/2025
in Destaques, Educação
Coronelismo em Sergipe: Uma Prática Política e Econômica que Resistiu ao Tempo
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O coronelismo em Sergipe foi uma prática política característica da República Velha, marcada pela concentração de poder nas mãos de chefes políticos locais, conhecidos como “coronéis”. Esses indivíduos detinham poder econômico e político nos sertões, impondo sua força por meio do controle da economia e do alinhamento com o poder político, como bem descreve Ariovaldo Figueiredo em seus livros sobre a história política de Sergipe.

Com a Revolução de 1930, Sergipe não registrou mudanças significativas em sua prática política. Ao contrário, o coronelismo se acentuou ainda mais, com a nomeação de intendentes nos municípios, que reforçavam o poder dos coronéis. Esses intendentes eram nomeados pelo interventor do estado, o que reforçava a influência dos coronéis, como pode ser visto nas obras “Memória de Olímpia Rabelo” e “Retalhos de Carira”.

Os coronéis em Sergipe tinham poder significativo na exportação de tecido de algodão, pois, na década de 1920 a 1930, havia, em média, de 10 a 15 fábricas de tecelagem no estado. O algodão era um produto importante para a economia local, e os coronéis controlavam essa atividade, como destaca Celso Furtado em sua obra “Formação Econômica do Brasil”.

Um exemplo clássico de coronel em Sergipe foi Francisco Porfírio, que atuou no baixo São Francisco. Em 1924, ele se aliou ao governador deposto e tentou repor o governo por meio de jagunços, mas não teve sucesso. Isso mostra a força e a influência que os coronéis tinham em Sergipe e no Nordeste brasileiro, como pode ser visto em livros que abordam o tema do coronelismo no Nordeste, como “Os coronéis no sertão de Alagoas”.

No meu livro “Lampião e Zé Bahiana no povoado Alagadiço”, eu ofereço uma perspectiva interessante sobre a relação entre os coronéis e os cangaceiros na região, contribuindo para uma melhor compreensão da história local e do coronelismo em Sergipe. Em Frei Paulo, por exemplo, destacava-se Ana Rêgo, conhecida por sua força e implacabilidade com seus inimigos, e que era amiga de Lampião e cunhada do deputado e coronel Napoleão Emídio da Costa. É interessante notar que o quartel da polícia da região funcionava em uma propriedade de Ana Rêgo, o que ilustra a complexidade das relações de poder na época.

A prática do coronelismo foi amplamente estudada e analisada por historiadores e estudiosos, que destacam a complexidade e a influência desse fenômeno na política e na economia brasileira. Autores como Celso Furtado analisaram a elite agrária exportadora e sua influência na economia brasileira. O coronelismo foi uma característica marcante da República Velha no Brasil, e Sergipe não foi exceção.

Em resumo, o coronelismo em Sergipe foi uma prática política que concentrou poder nas mãos de chefes políticos locais, que controlavam a economia e a política no estado. A Revolução de Outubro de 1930 não alterou significativamente essa dinâmica, e os coronéis continuaram a exercer influência significativa na política e na economia local.

Sobre o Autor

Antônio Porfírio de Matos Neto

  • Formação:
  • Técnico em Agropecuária
  • Graduado em Direito, Economia, Filosofia, Ciência Política e Administração
  • Graduando em História, Teologia e Engenharia de Produção
  • Mestre em Economia
  • Pós-Graduado em Gestão Municipal
  • Pós-Graduando em Gestão Pública
  • Doutorando em Filosofia
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