A diretoria do Seese participou, nos dias 9 e 10 de julho, de um ato público realizado em frente à Câmara de Vereadores de Aracaju. A mobilização foi organizada em protesto contra o projeto de reforma da previdência municipal, que representa sérias perdas para os servidores públicos da capital sergipana.
O movimento teve início na quarta-feira (09), com a realização de uma assembleia unificada reunindo as bases de diversos sindicatos: SEESE, SINODONTO, SINDIMED, SINTASA, SINTS/SE e SINDASSE. Juntos, os dirigentes sindicais reforçaram a gravidade dos impactos que o projeto causaria, caso fosse aprovado nos moldes como foi encaminhado.
Entre os principais pontos questionados pelos sindicatos estavam o fim da aposentadoria especial; a redução dos valores das aposentadorias e pensões; o encerramento do abono permanência; a falta de reversão da pensão por morte em favor dos demais pensionistas a parte daquele cujo direito cessar. Também foi criticado o aumento da alíquota de contribuição dos servidores, que passaria de 11% para 14%, sem qualquer proposta de elevação da contribuição patronal.
Durante a assembleia, os representantes sindicais solicitaram que os parlamentares se posicionassem contrários ao projeto, caso ele fosse encaminhado da forma como estava inicialmente redigido. Foi deliberado estado permanente de mobilização e convocação de assembleia a qualquer momento, caso esse projeto fosse colocado em votação.
Ainda na tarde da quarta-feira (09), os sindicalistas também participaram de uma reunião com o secretário municipal de Finanças, o representante da SEPLOG e o presidente da AjuPrev. Anteriormente ao encontro, foi protocolado um ofício conjunto destacando a necessidade de manter o que já existia no texto sobre aposentadoria especial, tempo de idade e contribuição, além da exigência de inclusão de regras de transição para servidores próximos à aposentadoria. Os dirigentes também defenderam a necessidade de aumentar a alíquota de contribuição por parte do setor patronal e a revisão das regras referentes à pensão por morte e ao cálculo para recebimento do benefício da aposentadoria.
Apesar do diálogo, as respostas obtidas foram parcialmente favoráveis às reivindicações dos trabalhadores, havendo sinalizações de possíveis avanços.
Em relação ao pleito do reajuste salarial, os sindicatos reafirmaram junto à gestão que os 3% de aumento em janeiro de 2026 nada tem a ver com o reajuste da data-base no mês de abril, sendo garantido pelos gestores.
