A crítica de Brecht ao “analfabeto político” é uma denúncia à indiferença e à falta de engajamento político, que pode levar à perpetuação de estruturas de exploração e corrupção. Recentemente, fiz vários artigos e ensaios nos quais demonstrei preocupação com as políticas públicas específicas do nosso estado e capital, observando que a nossa classe política ainda se preocupa em dar festas para o nosso povo, à exemplo da Roma antiga – ‘pão e circo’ -, só que na pior versão: sem pão, só circo. A classe política está mais interessada em manter a popularidade e o poder, oferecendo eventos e espetáculos que distraem a população dos problemas reais, em vez de trabalhar para resolver os problemas concretos que afetam a vida das pessoas.
Antônio Porfírio de Matos Neto
Graduação em Direito, Economia, Ciências Políticas e Filosofia
Pós-graduação em Gestão Municipal
Mestre em Economia
Doutorando em Filosofia