O Banco Central anunciou nessa sexta-feira (2) que os testes para o PIX por aproximação começarão em novembro deste ano.
A nova modalidade de pagamentos está prevista para ser disponibilizada para toda a população a partir de fevereiro de 2025.
Normas e limites da Fase de Testes
“O Banco Central publicará um ato normativo específico para definir as condições e limites para a fase de testes em produção prevista para novembro deste ano, com o lançamento amplo da funcionalidade em fevereiro de 2025“, informou a instituição.
Funcionamento do PIX por aproximação
O PIX por aproximação funcionará através das carteiras virtuais, de forma semelhante ao uso atual dos cartões de débito e crédito — sem que o cliente precise abrir o aplicativo da instituição financeira.
Ao ativar a carteira virtual e aproximar o celular do dispositivo de cobrança, o valor será debitado automaticamente da conta corrente.
Cadastro no Open Finance
Para que essa cobrança seja possível, os clientes bancários também precisarão se cadastrar no “open finance” — uma ferramenta que permite aos correntistas compartilhar dados bancários e históricos de transação com bancos e fintechs.
De acordo com o Banco Central, 99% das instituições de “iniciação de pagamentos” inseridas no “open finance” serão obrigadas a participar dos testes a partir de novembro.
O cronograma detalhado desse projeto piloto ainda será definido.
Pagamentos em e-commerces
Além do PIX por aproximação, as novas regras permitirão que os clientes realizem pagamentos em e-commerces sem precisar sair do ambiente de compras online.
Explicações e responsabilidades
Janaína Pimenta Attie, chefe de subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor), explicou, em julho, que os clientes terão acesso a esses recursos após se cadastrarem em uma instituição participante do Open Finance e habilitarem as funções nas carteiras digitais.
A primeira etapa do processo trará mais detalhes sobre as responsabilidades de cada instituição participante, além de informações sobre a obrigatoriedade de participação e o fluxo de segurança desse novo método de pagamento.
“O que precisa ser testado é esse novo modelo, justamente para garantir uma experiência fluída para os clientes quando for lançado em fevereiro“, afirmou a servidora, no mês passado.
Ela explicou que um dos pilares dessa nova funcionalidade foi a criação de novos protocolos de comunicação entre as instituições, visando garantir maior segurança nos processos, especialmente na identificação dos clientes.
Com informações do G1