Apesar de a febre ser considerada leve, a SES enfatiza a necessidade de cuidados
Nesta sexta-feira (26), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou informações sobre o monitoramento da febre oropouche em Sergipe, uma infecção causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Desde outubro de 2023, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) tem acompanhado de perto a presença e o comportamento da doença no estado.
O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, afirmou que o estado está monitorando não apenas a febre oropouche, mas também dengue, zika e chikungunya. “O momento é de vigilância dos casos, onde tivemos duas confirmações que eram suspeitas de dengue, mas que tiveram evolução benigna, onde os pacientes tiveram a resolução do quadro. Continuamos processando as amostras negativas para tentar identificar qual o padrão de distribuição no estado,” explicou Góes.
Segundo a SES, as ações de vigilância têm sido ampliadas junto aos municípios sergipanos para observar o comportamento das arboviroses, como dengue e chikungunya, e também os casos dos vírus oropouche e mayaro, que vêm sendo registrados em todo o Brasil.
Cuidados
Apesar de a febre oropouche ser considerada uma doença leve, a SES enfatiza a necessidade de medidas preventivas. Recomenda-se o uso de roupas compridas, como camisas de manga longa e calças, especialmente nos horários de maior circulação de mosquitos, além da aplicação de repelentes.
“Outra atenção especial que temos reforçado é com relação às gestantes. Como a gente não conhece totalmente o quanto esse vírus pode afetar uma gestação, seja com malformações, partos prematuros ou abortamentos, a gente tem intensificado para que as gestantes se protejam mais ainda com repelentes,” alertou Marco Aurélio Góes.
Sintomas
Os sintomas da febre oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo febre, dor de cabeça e dores nas articulações. Caso alguém apresente qualquer um desses sintomas, é recomendado procurar o serviço de saúde mais próximo da residência para avaliação e tratamento adequado.
Com informações da SES.