Evento foi promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho (Seteem) em parceria com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP)
Esta sexta-feira, 28, foi marcada pela discussão da ‘Base Conceitual do Artesanato’ entre gestores do segmento. O Encontro realizado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), recebeu autoridades nacionais do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).
Para fortalecer o segmento e promover diálogo sobre a definição do que é Artesanato do ponto de vista legal, O ‘Encontro Estadual de Gestores de Artesanato’ contou com a participação da diretora de Artesanato e Microempreendedor Individual, Elisabete Bacelar do Carmo, e da coordenadora-geral de Artesanato, Ana Beatriz Loureiro Ellery, ambas do Ministério do Empreendedorismo. Na prática, o momento foi de aprendizado para gestores estaduais e municipais sobre pré-requisitos classificatórios das diferentes artes manuais, como pontuou a diretora do MEMP.
“O artesão é muito específico, o artesanato faz um trabalho maravilhoso, muito específico, de muita tradição, de muita cultura, de nossa identidade, de nosso povo em todas as suas partes, e isso é muito importante que a gente incentive e preserve. A gente está no Ministério do Empreendedorismo, para ter um escopo de desenvolvimento econômico. Que ele é cultura, identidade, todo mundo sabe, não é? Mas os artesãos na nossa base conceitual, 80% vive com muito pouco e nós não queremos isso. Tentamos modificar isso, através de lojista séria, que a gente está levando para conhecer as comunidades, para fazer um preço justo”, informou Elizabete.
Identidade cultural
Durante a palestra tema do encontro, a coordenadora-geral de Artesanato, Ana Beatriz Loureiro Ellery, ressaltou a identidade cultural como o fator que definirá o que é ou não artesanato. Ela também pontuou a relevância do encontro de levar conhecimento. “Acho que a gente só consegue debater se a gente tiver conhecimento sobre a legislação do artesanato. Então, a importância é levar para o artesão, porque muitos sabem a técnica que ele faz, mas tem outras regras. Tem, inclusive, o conceito de que artesão, a própria legislação, a lei que regularizou e reconheceu a profissão do artesão, tudo isso é importante para o artesão saber e ter o conhecimento. A base conceitual vive passando por diversas atualizações. Então, a gente só pode atualizar algo que temos um debate, um conhecimento do artesão, das coordenações estaduais. Da própria comunidade, da sociedade civil, até para esta sociedade reconhecer e valorizar do artesanato brasileiro. A importância deste encontro é passar conhecimento e tirar as dúvidas que o artesão ou a própria sociedade civil ou a coordenação estadual tenham”, pontuou a coordenadora.
O secretário Jorge Teles pontuou sobre a importância de encontro. “A ideia é que estejamos juntos, debatendo temas relevantes, trazendo essa união de esforços entre diversas instituições, como Governo do Estado de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Sebrae, Instituto Banese, Setur, para que a gente troque ideias, discuta temas relevantes, construa caminhos cada um dentro do seu ambiente institucional, com a sua força, com a sua capacidade de construir, mas todo mundo olhando com o seu objetivo, que é o desenvolvimento do artesanato sergipano, elevação do artesão sergipano ao patamar que ele merece, pela qualidade do que aqui é produzido”, avaliou Teles.
A representante da Associação de Artesãos da Barra dos Coqueiros, Joelina dos Santos, disse que participar do encontro tem importância representativa para os artesãs. “Tenho o maior prazer de representar meu trabalho. Minha matéria-prima é tecido e linha. O que estou vestindo é feito na associação, não é minha peça, mas eu me transformo na manequim da entidade. É de suma importância um evento desse para unir todos os artesãs”, disse.
Governo de Sergipe