Morreu neste sábado, 27, aos 77 anos, a sergipana Maria Feliciana, eleita na década de 60 como a mulher mais alta do mundo, com 2,25 metros. A informação foi confirmada por familiares.
Ela estava internada em um hospital particular na capital, onde deu entrada com um quadro de cansaço e falta de ar. Segundo a família, posteriormente ela recebeu o diagnóstico de pneumonia.
O velório acontece na unidade matriz da Osaf, na rua Itaporanga, em Aracaju, a partir das 21h deste sábado, 27. O corpo deve permanecer no velatório até às 14h deste domingo, 28, quando será encaminhado para o sepultamento no Cemitério da Cruz Vermelha, também na capital.
‘Rainha da Altura’
Maria Feliciana nasceu em Amparo de São Francisco, em 27 de maio de 1946, descendente de uma família conhecida pela altura. Seu pai, Antônio Tintino da Silva, tinha 2,40m, e sua avó paterna, 2,30m.
Aos 18 anos, a sergipana ganhou fama nacional ao aparecer no programa Hora da Buzina, do apresentador Chacrinha, e ser batizada com o título de ‘Rainha das Alturas’.
Sua grandeza ficou marcada no imaginário dos sergipanos. O maior edifício do estado, localizado no Centro de Aracaju, é oficialmente nomeado Edifício Estado de Sergipe, mas é popularmente conhecido como Edifício Maria Feliciana.
Em 2022, ela foi homenageada pelo Museu da Gente Sergipana com uma estátua de bronze em tamanho real.
Manifestações
O prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira manifestou pesar pelo falecimento de Maria Feliciana em publicação no Instagram.
“Lembro a primeira vez que vi Maria Feliciana, eu ainda era criança. Foi em Pão de Açúcar, cidade onde nasci. Sua presença causou uma grande movimentação”, escreveu.
Já o governador Fábio Mitidieri ressaltou o legado de Maria Feliciana e sua contribuição para o reconhecimento do estado pelo país.
“Levou o nome de Sergipe e de nossa cultura popular para o Brasil e está representada no Museu da Gente Sergipana, espaço dedicado a nossa identidade. Meus sentimentos aos familiares e amigos neste momento de dor”, expressou.
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