“Mais de 500 estão fora da pré-escola”, lamenta o vereador
O vereador Eduardo Lima (Republicanos) usou o Pequeno Expediente, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta quarta-feira, dia 21, para externar preocupação com a falta de vagas para crianças de 0 a 5 anos nas creches e pré-escolas de Aracaju.
“Hoje pela manhã, antes de chegar ao Parlamento, recebi várias ligações de conselheiros tutelares de Aracaju, do 1° distrito, do 5° distrito e 2° distrito, que estavam reflexivos e ao mesmo tempo preocupados com a demanda de pais e mães que estão procurando os Conselhos Tutelares em busca de vagas nas creches e pré – escolas, e recebem a resposta de que não há vagas”, lamentou o vereador.
Preocupado com o déficit de crianças sem estudar, o vereador pediu aos demais vereadores da Casa que se debrucem para aprovar o Projeto de Lei 40/2023, de sua autoria, que autoriza a Prefeitura de Aracaju a contratar vagas em escolas particulares quando faltarem vagas na rede municipal.
“1741 crianças estão fora das creches em Aracaju, e mais de 500 na pré-escola. Temos escolas que serão entregues em março e abril, mas não suprem a demanda que temos hoje que pode aumentar. Peço a contribuição aos pares desta Casa para agir, temos o poder de dar ideias ao executivo”, solicitou o vereador.
No entanto, Eduardo Lima afirma que a proposta não visa entregar a educação municipal à iniciativa privada, mas sim suprir uma alta demanda na Capital.
“isso não quer dizer que ficará proibido de construir escolas ou fazer concurso público, mas precisamos dar uma resposta às mães e pais que procuram os conselhos tutelares pedindo vagas na rede municipal”, explicou o vereador.
Semed
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Aracaju, hoje, 12 escolas estão em processo de construção e serão entregues para atender a população, e que a grande demanda é territorial, ou seja, bairros da Capital, como Bugio, Santa Maria e 17 de Março têm uma quantidade enorme de crianças e as unidades educacionais locais não dão conta.
Outro problema para Semed, é a dificuldade de transportar bebês em ônibus até outros bairros que possuem vagas disponíveis, já que muitos pais não têm condições financeiras e de locomoção de levar seus filhos para escolas de outros bairros.
Por Leonardo Teles
Foto: Gilton rosas
