E aí, gente boa!
Hoje vou contar um pouco da minha trajetória como compositor ao longo de mais de 40 anos. Preparem-se para mergulhar nesse universo cheio de notas, acordes e, claro, algumas pitadas de humor pelo caminho!
Desde cedo, a música tomou conta da minha vida e as composições se tornaram meu playground criativo. Tive a colaboração de artistas incríveis como Alexi Pinheiro, Jorge Lins, Rubens Lisboa e muitos outros. O resultado? Centenas de canções que espalharam minha paixão pela música pelo mundo.
A minha jornada musical começou desbravando os territórios das músicas instrumentais. Mas o bichinho da composição não parou por aí! Logo, comecei a explorar a criação de letras para minhas próprias canções. A minha primeira aventura com letras foi em uma peça infantil chamada “Bilhete Mágico” de um grupo de teatro de Brasília. Ao lado do meu parceiro Jorge Lins, demos vida a mais de 250 músicas para diversos espetáculos.
Agora, a parada fica ainda mais interessante. Estou me jogando nas composições solo, criando trilhas completas com música e letra. A língua portuguesa sempre esteve em minhas mãos, e a qualidade das letras é uma preocupação constante. Seja para jingles, trilhas ou canções, a pegada é sempre manter o nível no topo.
E aí você me pergunta: quais são os gêneros que eu domino? Reggae, forró, xote, samba, rock, frevo e axé – eu tô pronto pra tudo! Adapto-me a cada necessidade e estilo, provando que a música não tem limites. O mais incrível é ver algumas das minhas composições sendo gravadas por artistas de renome. Também tive o privilégio de receber encomendas de músicas para discos de outros colegas de estrada.
Mas a vida de compositor sempre tem suas reviravoltas hilárias. E uma das melhores histórias envolve o grande empreendedor Macedo Brilho. Esse cara arrebentou nos negócios, das autoescolas a bandas famosas. E é claro que ele também queria as minhas músicas! Só que, veja só, o Macedo tinha um jeito todo especial de avaliar as canções. Rejeitava várias, dizendo que não estavam à altura.
Bom, um dia a paciência esgotou e eu meti um som que virou um hit pra ele. O título? “Canalha”. A letra expressava tudo o que eu estava sentindo naquele momento. E o Macedo? Ficou mais animado do que festa de São João! Ele me ligou gritando: “Isso sim é música de verdade, meu chapa! Vamos chamar de ‘Canalha’!” que já era o título que já tinha dado.
E como não podia faltar, eu não deixei barato. Uns dias depois, respondi com uma música cheia de poesia e humor. Transformei a resposta em um xote, e o sucesso foi inevitável. Afinal, o título da canção era “Descarada”!
O Canalha dizia no refrão: Você é um canalha, você é um canalha, você é um canalha mais eu gosto de você. E a Descarada respondia: Descarada, eu juro que não quero mais te ver, Descarada mais meu coração não esquece de você. Dois descarados da paixão. Parece que finalmente tinha atingido o padrão Macedo de composição.
E é assim, entre histórias risadas e respostas musicais, que a minha jornada de compositor segue em frente. Agora, a pergunta que não quer calar: você já ouviu o meu novo projeto, “Som da História”? se não ouça em todas as plataformas musicais e aqui no meu site: www.neufontes.com. A sua opinião é importante.
neufontes.com.br