A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou uma assembleia extraordinária com os servidores da saúde, representados pelo sindicato, e deliberou-se pela iniciativa de uma paralisação, caso a prefeitura municipal não responda o ofício do sindicato solicitando uma reunião para apresentar as reivindicações da categoria.
Entre as bandeiras de luta debatidas na assembleia, que ocorreu nessa sexta-feira, 11, no próprio município, estão reajuste salarial, revisão da tabela de vencimentos, melhores condições de trabalho e tíquete-alimentação ou auxílio-alimentação para os profissionais que laboram 12 horas de trabalho, a exemplo dos condutores de ambulâncias.
“Os servidores de Santo Amaro sofrem com o descaso e a represália da gestão. Só para se ter uma ideia, eles não quiseram nem tirar foto da assembleia por medo de perseguição e assédio moral”, afirma Augusto Couto, presidente do Sintasa, ladeado pelo gerente-executivo, Janderson Alves.
O líder sindical esclarece ainda que a iniciativa da visita em outubro ao município partiu do próprio sindicato, visto que faz parte do planejamento de visitas ao interior do estado para saber a demanda existente. “O que não pode é o trabalhador laborar 12 horas e não ter nenhuma refeição. E isto está
acontecendo lá. Daí a necessidade de se reunir com a gestão para resolver este e outros problemas dos servidores”, completou Augusto.
Diga-se que, no dia 24 de outubro, o Sintasa encaminhou ofício para a Prefeitura Municipal solicitando uma reunião em caráter de urgência para tratar das questões levantadas na visita da diretoria no dia 20 de outubro, mas até o presente momento não foi atendido.
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