Governador eleito quer aumentar secretarias e mesa de negociação com servidores
O governador eleito de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), deve anunciar no final do mês de dezembro os nomes que devem integrar o seu secretariado a partir de 2023. As tratativas para composição do primeiro escalão já ocorrem de maneira intensa.
Fábio designou no começo desta semana a equipe que fará a transição junto ao governo Belivaldo Chagas (PSD). Além do vice eleito Zezinho Sobral (PDT), que será o coordenador, também devem integrar a comissão José Macedo Sobral, Júlio Cesar Monzu Filgueira, Luiz Antônio Mitidieri e Érica Mitidieri.
Embora só pretenda apresentar o secretariado já próximo da posse, Fábio já tem feito acenos sobre o que deseja para algumas áreas em específico, como é o caso da Assistência Social que pode ficar a cargo da futura primeira-dama Érica Mitidieri, e da Segurança Pública, onde João Eloy poderá permanecer se desejar.
“Gosto muito do trabalho de João Eloy. Eu não conversei com ele ainda, após as eleições. Lá atrás, em uma conversa prévia que tivemos, há um ano. Ele me falou que estava um pouco cansado, mas eu disse: você ainda rende um pouquinho, você é muito querido e tem feito um trabalho que a sociedade reconhece”, disse Fábio em entrevista à Fan Fm, acrescentando sobre o convite feito a Érica. “Eu disse: olha eu acho importante, tem uma simbologia, se você tiver interesse, você tem um perfil que poderia dar uma resposta boa à sociedade”.
Nos bastidores, especula-se também que Fábio estaria negociando a nomeação de alguns deputados estaduais eleitos para áreas como Desenvolvimento Econômico e Articulação com os Municípios, essa última uma pasta a ser criada no futuro governo. Dessa forma, o futuro governador conseguiria fazer as movimentações necessárias para acomodar todos os integrantes da base que o ajudou a se eleger.
“Vamos mesclar nomes técnicos e políticos. Minha prioridade é colocar pessoas com o perfil da pasta”, completou Fábio, informando ainda que deve encaminhar em breve a proposta de ampliação do número de Secretarias para apreciação da Alese, bem como a formação de uma mesa de negociação com os servidores públicos.
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