“Gaiolas humanas” que enclausuram um “pássaro” que não canta.
Qual a utilidade? Prender quem já vive na clausura da sua prisão real, material e efetiva, UM HOMEM CEGO, que sequer sabe aonde vai, pois sequer sabe aonde está? Na perversidade humana, tire a visão de um pássaro e solte-o na imensidão dos céus… ele não voará, pois sequer saberá a direção a seguir.
Tire a bengala de um cego (os seus olhos possíveis) e já estará lhe impondo uma pena severa, já a clausura de um cego é uma perversidade humana sem fim, ainda que pautada na lei… estas sim, cegas, já que não se sabe a quem vão atingir na sua cegueira sem fim.
Precisamos dos aplicadores do Direito muito mais de que simplesmente “operar o direito”, precisamos uma visão de transformação do Direito em algo que se efetive, que se reflita em verdadeira JUSTIÇA, nessa constante necessidade de realizar essa “EQUAÇÃO SOCIAL”.
Se bastasse, para a aplicação do direito, o que eu chamo de “batedores de prego”, diante da evolução tecnológica, o homem pensante seria dispensável, podendo ser substituído pelos implacáveis algorítimos, insensíveis e efetivamente cegos de tudo que, ao serem programados, somente vêm a necessidade de rapidez para se GANHAR mais, ganhar mais seguidores, ganhar mais dinheiro, ganhar mais recursos materiais, ganhar mais e mais, ganhar mais TUDO.
Por uma JUSTIÇA MAIS HUMANIZADA E NÃO APENAS PUNITIVA, POIS ESTA ÚLTIMA RESTA FALIDA.
Por Antônio Henrique da Silva