Anderson Christian
Material bastante interessante e autoexplicativo foi distribuído pela assessoria de comunicação da Fecomércio/SE. Nele, o deputado federal Laércio Oliveira (Progressistas) faz importantes avaliações sobre o desempenho da economia sergipana a partir de um recorte específico: o nível de endividamento das famílias sergipanas. À ele: “Além do cartão de crédito e carnês, as dívidas das famílias sergipanas se subdividem em cheque especial, crédito consignado, crédito pessoal, financiamentos habitacional e automotivo, além de dívidas menores.
Acerca de compras com cheques pré-datados, a modalidade de pagamento aparentemente está extinta em Sergipe, devido às consequências da pandemia, que impedem o uso desse método. Desde o mês de maio, quando houve aumento, a condição de endividamento das famílias sergipanas medida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), através da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), mantém estabilidade. De acordo com os números estudados pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, o indicador de endividamento das famílias sergipanas foi de 76,6% no mês de dezembro de 2020, encerrando o ano com redução de -1,2% diante de novembro.
Atualmente, 154.600 se encontram com algum tipo de compromisso a ser pago em prazo futuro. Entre as famílias que se encontram com algum tipo de dívida, 28,2% informaram que estão com contas em atraso, totalizando 60.054 famílias nessa condição. Já na condição de inadimplência, ou seja, não podendo arcar com seus compromissos no período próximo, são 9,5% das famílias, totalizando 20.466 unidades familiares. De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, o indicador de inadimplência está apresentando redução considerável, diante do momento da pandemia que atravessamos. “São sete meses em que as famílias que se encontram inadimplentes estão em queda.
Esse número já chegou a ser de mais de 32 mil famílias, no momento mais complicado da pandemia, porque muitas pessoas estavam sem poder trabalhar e não conseguiram arcar com seus compromissos. Entretanto, com a volta do funcionamento das atividades econômicas, esse indicador já reduziu em mais de um terço. Esse é o resultado da educação financeira que as famílias foram condicionadas a passar, devido aos problemas decorrentes da COVID-19, que ensinou as pessoas a priorizarem os gastos essenciais e o custeio das despesas necessárias para manter suas casas”, comentou Laércio Oliveira”.