#JanelaDaGente * Mingo Santana – Parte 1
Josa o Vaqueiro do Sertão
O capa bode, legítimo Simãodiense, sempre fez jus ao nome, seu traquejo com animais, marcou a vivência na pecuária e agricultura e deram a ele um tempero certo para traduzir sua arte,
Compositor assíduo, com o seu Acordeon, transformou-se num dos maiores criadores da música nordestina, fazendo parcerias com grandes nomes do forró, na época de ouro do vinil, gravou vários discos, passou a se apresentar nos principais polos do forró, em todo o nordeste e no seu estado. Sua contribuição para a divulgação do forró se espalha, quando apresenta na rádio seu programa e passa a convidar os forrozeiros para apresentar-se ao vivo, onde proporciona a maior vitrine local da música junina, numa destas recepções, Josa conta a Luiz Gonzaga da imensa importância que Maria Feliciana exercia em seus shows, pelos circos e cidades do interior de Sergipe, o rei do baião, fica curioso, não só em conhecer a mulher mais alta do mundo, também daquela ideia de Josa, “ Imagine Luiz, uma turnê do seu show, convidando para à plateia conhecer o forró, nesses lugares, a maior mulher do Brasil, vai ser um grande sucesso”, um visionário, isso no início na década de sessenta, e Luiz Gonzaga, topou fazer aqueles shows, em lugares onde nunca tinham passado apresentações de música nordestina, em muitos estados do sul e países do sul da América do Sul, como coringa Josa, auxiliou, a excursão, incluindo, o apoio na produção, e foi um grande sucesso a ponto de ao final daquela turnê, O rei do baião leva Josa e Maria Feliciana ao Chacrinha, e apresentam-se, onde todos se encantaram, e toda aquela honraria e reconhecimento nacional da rainha da altura, passa pelo seu idealizador o sanfoneiro compositor, Josa o Vaqueiro do Sertão.