Nos últimos dias, circulou nas redes sociais um vídeo, sem identificação de autoria, contendo agressões contra a gestão municipal e a pessoa do prefeito Edvaldo Nogueira. Segundo o jornalista Carlos Cauê, secretário da Comunicação Social da Prefeitura de Aracaju, as agressões serão tratadas como um crime, com as devidas providências para responsabilizar seus autores.
Além de garantir isso, Cauê lamentou que, num momento de uma crise tão grave como esta da pandemia do coronavírus, pessoas usem as fake news para confundir a população e atacar a honra de autoridades, como a informação de que a Prefeitura de Aracaju teria recebido R$ 20 milhões para combater o coronavírus, quando, na verdade, até 22 de abril só recebeu R$ 12 milhões do Governo Federal, conforme fontes da própria União.
Carlos Cauê classifica essas informações como uma sucessão de mentiras e, como tais, danosas. “Ainda segundo o criminoso vídeo, parte desse dinheiro teria sido para a construção de “um hospital temporário, feito de lona e plástico, no campo do Sergipe”. Trata-se de outra inverdade, já que o hospital instalado no Estádio João Hora atende rigorosamente aos padrões de qualidade da Organização Mundial de Saúde, inclusive na própria escolha do local”, afirma Cauê.
Isso porque, segundo o secretário, o Estádio é dotado de infraestrutura necessária para esse tipo de instalação e implantado justamente para evitar um quadro de colapso na rede pública em Aracaju, fato que vem ocorrendo em algumas capitais. “É espantoso e revoltante que uma medida de prevenção que, sem dúvidas, vai salvar muitas vidas, seja politizada de forma tão irresponsável por gente que faz oposição à gestão do prefeito Edvaldo”, lamenta o secretário.
Carlos Cauê acredita, no entanto, que a acusação mais grave é a que qualifica a iniciativa do prefeito Edvaldo Nogueira de “malandragem”. Porque essa, induz as pessoas a acharem que o prefeito supostamente faz uma licitação de mentira. Fraudulenta.
“Diferente disso, a Prefeitura de Aracaju, em vez de valer-se das prerrogativas permitidas pelo Estado de Calamidade, já aprovado para o município, realizou uma concorrência para dotar o processo de ainda mais transparência, pesquisando preços e convidando várias empresas locais e nacionais para participarem de um processo aberto, cujo resultado apontou a empresa que apresentou menor preço”, assegura o secretário.
Diante disso, segundo Carlos Cauê, há incidência clara de crime, o que levou a Prefeitura acionar as autoridades na área da segurança para proceder a investigação policial com o objetivo de identificar os criminosos. Alguns dos apoiadores do vídeo, inclusive, já estão sendo identificados pelas postagens em diversos grupos de redes sociais do Estado.
“É incrível que num momento desses, em que está em jogo a vida de dezenas ou centenas de pessoas, alguém se ocupe em produzir fake news para impedir a realização das medidas de contenção, torcendo pelo pior, em nome de seus interesses políticos”, critica o secretário Carlos Cauê.
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